segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Verão

A quase um verão eu me apaixonei, novamente e pela segunda vez. Eu vi o seu sorriso enorme, sorrindo e debochando de um show. Naquele momento eu queria saber mais dele, não sei se pelo álcool ingerido ou pelo desespero de me sentir viva novamente. Naquele dia não deu. Fui para um lado e ele eu não sei para qual foi.
Dias depois eu não tinha me esquecido dele, isso não podia acontecer. Eu só simplesmente deixei para lá. Tão derrepente ele aparece e eu que não sabia o que dizer apenas sorrir (do lado de cá) e trocar idéia, idéia essa muito boa.
Numa tarde/noite de um verão tão intenso nos programamos e nos encontramos. Senti o calor do seu abraço e de um beijo roubado. Lembro de exatamente tudo, sua roupa: uma blusa listrada, uma calça (um tanto quanto larga) e um cinto que não parecia apertar nada. Lembro do sorriso e da forma que me tocava. Não sei medir a exatidão daquele momento, nem das tantas emoções.
Banhados a álcool, fomos pra casa, dormirmos juntos e eu senti ali o quanto eu queria tudo aquilo. Para mim foi uma das melhores coisas que podia e sabia fazer naquele verão.
As coisas aconteciam depressa (apenas para mim) mas tudo bem. Tudo podia ser deixado como era, tirando o fato de que eu estava apaixonada.
Esse verão foi vivido intensamente e me fez duvidar da primeira vez que me apaixonei, me perguntava todos os dias se em toda minha vida eu amei de verdade (como me pergunto se isso agora que escrevo um dia foi amor). Eu não queria perder, essa é a verdade.
Contei tudo para ele, do sentimento, do medo e a resposta foi negativa. Ele me deu um tapinha nas costas e me mandou viver nesse mundo enorme. Não o julgo, ele fez o seu melhor, ele se abriu pra mim (mesmo não conseguindo ser o máximo sincero) e eu senti orgulho disso. Se abrir pra ele era como sair da prisão depois de 21 anos sem a luz do sol.
Assim que o verão acabou, tudo nosso também se foi. O outono chegou e com ele me trouxe a falta, saudade, desespero e a insanidade.
Nesse outono eu me senti perdida, no inverno também. Senti medo, me senti como num penhasco pronta para pular, mas aqui não existem penhascos e continuei dentro do ônibus, saindo para toda a vida que tenho.
Ele fez o seu melhor e eu consigo enxergar, por isso não consegui deixar de amar de estar por perto, eu mantive uma amizade peculiar com ele porque eu não imaginar a minha vida sem ele. Eu tentei ao máximo sufocar a mim e os meus sentimentos.
Nem sempre eu conseguia. Eu estava tentando dançar conforme a musica.
Largar mão dele era como largar o cigarro, era tão doloroso quanto descobrir que tenho uma doença terminal.
A primavera chegou e com ela a sensação de renovação que até agora não aconteceu. Tudo está correndo tão rápido, o verão está próximo e o suor dos nosso rostos e corpos parecem estar no mesmo lugar, a cor da pele dele parece tão viva ao lado da minha. O som do sorriso de satisfação, os murmurios e as tosses noturnas parecem estar aqui, até a paralisia do sono que aconteceu e me matou de quase desespero e me fez velar seu sono deitada no seu peito. As brincadeiras que me fazia, o carinho nos cabelos e o cafuné. As fotos que tiramos se perderam no tempo/espaço, mas não aqui no coração. Tenho ela ainda aqui, e fecho os olhos e lembro do meu sorriso tímido e do sorriso dele (que ele odiou) sinto-me melhor hoje, sinto que preciso amar, que preciso sentir o amor do mundo por mim. Sinto que devo lembrar-me apenas do seu sorriso. Apenas ele não me faz mal.
Aquele verão ele me fez sentir amada, me fez sentir inteira, dadas as circunstâncias da vida eu sei que nada pode ser por obrigação. Eu só sei que sinto-me no desespero de me esquecer desses momentos. Mas vai além de mim e de meus questionamentos. Esse tempo que logo completará um ano me fez alguém melhor. A sensibilidade sempre aflorada vez ou outra, se conteve.
Te agradeço, por quase um verão num sentimento que já não tinha ciência, te agradeço por ter feito o melhor que pode, te agradeço por seu ato de coragem e tudo que tentou da melhor forma que pode fazer por mim, nunca irei esquecer você, nunca conseguirei achar tamanha sensibilidade e bondade em alguém como achei em você. O sentimento que tenho e sinto aqui guardado, me fez crescer e digerir a vida e suas razões múltiplas de que nem sempre podemos ter tudo que queremos. Mas o orgulho que tenho de ti me faz ser alguém melhor. Me faz fechar os olhos e ouvir/ver o céu se abrindo para mim, me fazendo ser alguém melhor.
Eu nunca irei te esquecer.
Eu nunca irei esquecer aquele verão.
Eu sempre irei lembrar de quem eu era quando te conheci.
Eu sempre irei lembrar de quem você era e como mudamos e continuamos os mesmos.
Eu nunca senti amor e respeito pela vida do que sinto agora.
Talvez seja necessaria uma experiencia de quase morte para a gente se sentir vivo..

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Anjo

2014 foi um ano com mais alegrias que tristezas.
E foi nesse ano que conheci, sem querer num chat um anjo que jamais pensei que fosse ter tanta importancia em minha vida.
Normalmente quando gosto, gosto mesmo.
Gostei dela, gostei dela simplesmente porque ela me faz rir umas 500 vezes ao dia.
Gosto dela, porque ela também gosta de mim. Gosto dela porque ela ouve meus zilhões de problemas (todos os dias, desde que nos conhecemos) gosto tanto dela, mas tanto que me sinto na obrigação de fazer ela feliz, mesmo estando agora mais longe.
Anjo, isso que você é pra mim.
Obrigada, obrigada, obrigada.. um zilhão de vezes obrigada por todo amor e carinho comigo (mesmo você sendo um doce comigo, pra não dizer ao contrário)
Sentirei na obrigação de agradecer a tudo que ja fez por mim.
Anjo, eu sei que você não é mimimi feito eu e que pode achar isso aqui uma babaquisse e tem todo direito. Mas eu sou assim, você sabe.
Só quero que essas palavras fiquem pra sempre no seu coraçãozinho.
Anjho, você merece TODO amor dessa vida, todos os presentes, cervejas, abraços, bolos.
Você merece ser feliz, merece se dar bem na vida, merece dividir a vida com um cara legal, merece ser amada por todos ao seu redor. A minha parte eu faço e sempre farei.
Sei que confia em mim, e eu também confio em você como confio nos meus melhores amigos, que agora você está incluida.
Porque pra mim, amizade é isso que temos.
Parabéns, queria MUITO de dar uma abraço gigantesco como dei a um mes atras.
Vamos logo matar essa saudade, viu!
Te amo meu bebe, te amo meu bebe <3 font="">

terça-feira, 1 de julho de 2014

Carta numero três

Andar sem sentir medo, sem se lamentar do que um dia foi.
Lembrar que o virá, ainda irá chegar.
Sorrir com suas lembranças, alguns dias tão perturbadores que fica quase impossível por a cabeça no lugar.
Sair de manhã pra subir a trilha, chegar la no topo e ver o que a vida pode ser se eu quiser ser livre e feliz.
Sair para ver o sol se por e pensar no quanto seria lindo se você estivesse comigo, mas não está.
Não lamento, a vida é feita de escolhas, as vezes escolhas que podem nos machucar pra valer, vai saber se um dia também se sentiu como eu agora.
As vezes me apego num erro qualquer pra tentar justificar o injustificavel "ele só não está tão afim assim de você" isso doeu, doeu ouvir isso. Que mulher não sentiria essa dorzinha no ego.
Mas te entendo, já fiz alguém sofrer por escolher outra pessoa e hoje vejo o quanto ele sofreu.
Me divirto, falo pros amigos que agora só quero dar e ser feliz, mas sempre que começamos uma conversa séria na sinceridade, eles param e sempre dizem "Caren, a quem você quer enganar, sua alma é tão doce que você é aquele tipo de mulher que quer dormir todo dia com a mesma pessoa pra sempre". 
É! quem me conhece que me compre, sou assim mesmo.
Só quero aprender a ser mais dura com a vida, com tudo que me faz mal.
O carinho que ainda sinto por você, a admiração que ainda tenho aqui dentro do peito são fundamentais para me manter feliz pelas suas escolhas, feliz pela sua felicidade, feliz por saber que sabe o que é ser amado por alguém e torcendo com toda minha alma por sua maturidade, responsabilidade e felicidade.
Amar, amar é não sentir inveja, não sentir raiva, não sentir medo dos julgamentos, amar é só isso.
Te sentir feliz, mesmo longe de mim, mesmo nos evitando para não ultrapassarmos a fronteira do respeito.
Te amar, me lembrar das poucas vezes em que te senti tão perto, tão suado que me fazia ter medo. Medo de "amar" instantaneamente seu sorriso, sua magreza, seu olhos, suas mãos tão magrelas e até seu jeito de falar engraçado.
Uma pena tudo ter sido tão depressa e que hoje faço questão de fechar meus olhos e lembrar de cada pedacinho seu. Sem dor, sem lagrimas, lagrimas essas que agora rolam porque é inevitável.
Lembrar daquela briga estupida, da minha estupidez pra não fazer errado das próximas vezes. Lembrar do que me disse na ultima vez que nos falamos ao telefone "você tem algo de muito legal, eu consegui ver isso, não consigo mais, mesmo você sendo escrota, eu vejo algo tão bom em você" e sim, me agarrei a isso, como prova de que errei mas que minha essência é tão doce como só as pessoas mais próximas a mim conseguem ver.
É, meu caro. É duro as vezes carregar isso, esse sentimento que até hoje me parece tão infundado, tão do nada que me pergunto se é real.
Pra você,  hoje fica minha torcida, fica a minha admiração.
Com muito amor, de mim.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Tudo de você

Eu não sei explicar a razão, mas alguma coisa bateu muito forte desde o primeiro dia que trocamos meia dúzia de palavras.
Mas acho que foi a meia dúzia de palavras que mais me marcou até hoje.
Eu tava de saco cheio de dar murro em ponta de faca.
Era melhor ficar sozinha do que ter alguém só por protocolo, porque é o socialmente esperado.
Eu nunca dei bola pra isso. Tô me lixando pro socialmente esperado. Sou o tipo da pessoa que come bife na sexta feira santa, você sabe disso.
As tais borboletas no estômago eram uma utopia para mim. Mas confesso, você me provou que elas existem e promovem rebuliços dentro de nós - intermináveis eternos enquanto durem ou, no meu caso, simplesmente eternos, já que a atual perspectiva indica que nunca deixarão de existir. Ou, se a vida tomar outro rumo e eu encontrar alguém que promova em mim 10% do que você foi capaz de promover, ainda sim, você permanecerá enraizado tal como uma tatuagem. Não haverá técnica de remoção que te tire de dentro de mim. Até porque, eu não quero. Veja bem, não é autoflagelo, é apenas vontade de perpetuar aquilo que foi bom, apesar do fim. Mas que fim, se você fez casa e ninho aqui dentro?
Catulo já disse que “é difícil, de repente, livrar- se de um longo amor”. Concordo em gênero, número e grau. Inclusive "longo" é uma questão de ponto de vista e de intensidade e isso não se mede. Se sente. Não é qualquer um que te arrebata com tantas coisas, incluindo o inesquecível dia que te entreguei seu presente de aniversario, um dia qualquer até então daqueles em que se está tão, mas tão casual que a desconstrução do personagem que fazemos para impressionar quem nos interessa, é o nosso maior charme.
Eu trajava um vestidinho indiano, cabelo bagunçado, zero de maquiagem e você, uma
bermuda. E a gente só precisava mesmo disso. E da “magia” que estava naturalmente no ar.
Mensagens dulcíssimas no celular – tão doces que me faziam crer que daria formiga na minha tela -; telefonemas com súbitos e adoráveis convites tarde da noite, saídas sem qualquer planejamento especial, porque na realidade o especial era estarmos juntos.
Jogo aberto e revelações que, diante do tamanho do meu sentimento, seriam completamente ultrapassadas, transpostas, irrelevantes. Sem contar as partes inconfessáveis publicamente dessa história, aquelas que só nós sabemos, os segredos que trocamos, as confissões feitas só entre nós e sobre nós mesmos, as aventuras que eram motivo de altas risadas e todo o resto inerente a uma intimidade que é imperecível e que foi única – pelo menos pra mim. E em certos detalhes, creio que pra você também. Não sou tão plena com ninguém como sou com você.
Veja bem, não digo “fui”, porque na realidade, o tempo é presente. Passeio até você com certa recorrência e me enrosco nas lembranças e nos teus braços sem que sequer tome conhecimento.  É um ato solitário, "como uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer. Talvez você até imagine, porque a minha discrição tem limites muito tênues e se tem uma coisa que você não é, é burro. 

Há uma música do Milton Nascimento que diz: “quanta saudade brilha em mim, se cada sonho é seu”. Cada sonho é seu e será até que volte a se tornar realidade (embora eu não tenha expectativa a esse respeito) ou até que eu aprenda a conviver com isso. Fiquei marcada como gado, uma marca que ninguém vê, mas que eu sei que está ali e
que você, só você, é capaz de notar no meu olhar – porque ninguém foi tão fundo em mim. E sei que nos meus olhos, há nitidamente o seu reflexo – brilhando, tinindo, constantemente polido e relembrado. Memória das mais doces, mesclada a um prazer – no sentido amplo e mais profundo da palavra – arrebatador.
Repito: não é auto flagelo ou saudosismo de boteco. Não é nostálgico ou pesaroso. Não é
lamento. Eu desejo muito a sua felicidade, onde quer que seja e esteja. O que eu sinto apenas é: Quero ficar no teu corpo, feito bailarina que logo te alucina, salta e te ilumina, quando a noite vem”. Não interessa quanto tempo durou, se pouco ou muito, porque eu não meço a intensidade de alguma coisa pelo calendário.

O que importa é que eu agradeço por ter tido você. Inegavelmente foi a oportunidade de
conhecer de perto algo que eu buscava há muito tempo: um sentimento que o mar não
fosse capaz de apagar na areia, simplesmente porque ele está gravado em mármore, em algum lugar privilegiado e bonito desse meu coração já ligeiramente cansado de lidar com isso ou esperar por algo que eu nunca quis que tivesse me escapado pelos dedos. Não precisa haver mais nada para que eu tenha isso gravado na memória das minhas retinas tão fatigadas, como diria Drummond. É bonito. Isso basta. 

Até que – dificilmente– se prove o contrário, sua imagem será doce, inesquecível e perene, caminhando - ainda que de forma invisível, não publicável, secreta, velada - comigo. Meu palpite? Nunca serei, por mais que eu me apaixone por alguém (o que pode acontecer, de fato, embora eu tenha me acostumado com o seu "padrão de qualidade" e tenha me tornado uma pessoa extremamente exigente), tão de alguém como fui e de certa forma me sinto sua.
Nunca. Sou capaz de apostar dinheiro. Sei que ganho.

domingo, 29 de junho de 2014

Gratidão

É, metade do ano já foi e tanta coisa mudou.
Penso em cada coisa que vi, sonhei, vivi e algumas as mais importantes não mudaram. E como mudariam? se graças aos deuses eu fiz escolhas que jamais achei que me seriam tão necessarias.
Aperto os olhos numa reação quase infantil de relembrar se mereço tudo isso, tanto amor e carinho, tanta dedicação das pessoas para comigo.
Acho que não sou merecedora, mas ok.
Uma pessoa me levou com ela, mesmo não estando mais presente em sua vida e mesmo tido acontecido tantas pedras nesse caminho tortuoso ela também merece meu agradecimento por me livrar de um fardo que quase já não conseguia mais. Meu muito obrigado a você meu querido.
Mas a minha gratidão eterna vai aos meus muitos amigos queridos.
Alguns nem tanto, mas que conseguiram acalmar a minha alma de momentos tão ruins.
Uns mesmo estando longe, pensam com carinho nessa doida aqui e tentam demonstrar amor, carinho e preocupação.
Alguns entraram de gaiato no navio e ficaram nele por engano mesmo.
Mais uma vez meu aniversario se aproxima, na proxima semana inclusive e eu sempre agradeço muito a Deus por ele ter tido tanta preocupação em quem estaria na minha vida e quem cairia fora por motivos nunca a mim revelados, mas que ja nem me importam.
Deus, obrigada por também escolher quem um dia trairia minha confiança, ja que não foi nem um dos que hoje me mostram o que é ser vida, o que é ser adulto, o que é ser unica e exclusivamente amigo. Uns com muita intimidade, outros quase nenhuma mas que mesmo assim são tão especiais quanto os que sabem tudo da minha vida.
Só te peço meu querido Deus, que nada os atrapalhe, que nada chegue de ruim a vida deles, que todos sejam homens e mulheres de bem. Te peço também meu Deus, que eu tambem seja esse exemplo que todos são pra mim, peço também que se o pior acontecer eu saiba apoiar tanto quanto souberam apoiar a mim.
Agradeço a cada um de vocês por existirem e por completarem a minha vida.
Por tocarem com amor em cada ferida.
O presente é meu.
amo voces.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Insonia

Ontem foi um dia ruim.
Sou uma caçadora de você em todos os cantos do mundo, caçadora da sua cor, do seu sorriso e preciso disso para desapegar de você.
Me vejo como uma sadomasoquista que precisa do luto, da tristeza pra conseguir esquecer de ti.
Não tem funcionado. Só consigo sentir uma coisa tão triste quanto essa casa sem você.
Ontem eu chorei, chorei vendo a sua vida pronta e a minha parada na imensidão.
Dormi mal, quase não dormi.
A falta e a saudade não me deixam partir para minha vida. Para a vida que me espera lá fora.
Penso nas suas mãos e em você dormindo do meu lado, do bom dia que eu dava para você.
Mas é preciso que eu me encontre viva novamente, é preciso que eu tire as cargas que estão ao meu redor.
Eu preciso sorrir novamente, mas a saudade que eu sinto de me sentir viva me impede.
Chorei depois de um certo tempo, chorei porque perdi, não soube jogar o jogo e não soube te perder pra qualquer outra que chegará e que já chegou.
Isso é meu, meus sentimentos, minha forma de sentir e digerir tudo.
Só digo que sinto sua falta, mas a vida ela deve seguir, mesmo que diferente dos meus planos.
Você vai continuar essa cara de vinte poucos anos, que insiste em magoar a mim. Mas a vida, ela vai seguir e será mais doce que nunca.
Só não se esqueça que você se esqueceu aqui. Comigo.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Pena.

Ando totalmente desligada da vida, faço coisas para parecer feliz, pra tentar ficar feliz mas só tenho dado tiros a esmo.
As vezes me pego pensando em todo rumo que tudo chegou. Não choro mais, chorar é meu nivel máximo de desespero, mas sinto como se estivesse vagando por ai, sem rumo, sem prumo.
Chego em casa de um dia cansativo de trabalho, tomo banho e deito: penso em você. Não me desespero, mas me retraio. Sinto uma dor no coração, nada exagerado mas mesmo assim eu sinto. Tenho vontade de dizer que menti em quase tudo para parecer descolada, desejavel e etc. Mas será que valeria a pena? Não sei.
Eu segui o meu caminho, não como você, mas to vivendo.
Ando por todos os lugares e percebo que me tornei uma caçadora de você, olho e todos os homens são você, tem o mesmo cheiro, o mesmo jeito de andar. Meio loucura, assim como eu sou louca. Louca pelas coisas que mais me magoam e me chutam feito cachorro sarnento.
Meu sono depois daquela briga é picotado, meu humor nem se fala, sumi da vida dos meus amigos, me tranquei e me escondi dentro do meu refugio pra não encarar qualquer sombra de você.
Sou assim, sofro até onde dá pra depois exercitar o desapego.
Uma pena tudo ter corrido pra esse rumo, uma pena.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Procure-me em qualquer confusão.

Chega um certo momento de nossas vidas que a paz, tranquilidade e tudo que isso pode envolver se torna um presente dos mais lindos.
Estou a 3 meses de completar 27 anos. Não digo que foi/está sendo fácil. Tudo que minha mãe dizia quando eu tinha 15 anos e virava a cara como num impulso juvenil, hoje vejo através de lembranças de uma vida um pouco ingrata, um pouco grata. 
Ingratidão com todos os abusos tidos aos 7,11,12 anos. Crescida, hoje tenho a plena certeza de que essa dor infelizmente nenhum amor, nenhum cuidado irá curar. Mas a gente aprende a se curar, aprende a esquecer coisas que um dia nos fizeram mal.
Mas a vida as vezes continua na sua eterna ingratidão, e infelizmente a minha vida não serviu de lição para mim mesma. Não até agora.
Chega uma hora que a gente cansa das falsas alegrias, que a gente cansa das pessoas frívolas que mal nos conhece e assim mesmo nos tacam pedras achando-se no maior e melhor direito para isso.
Elas não sabem nem a pontinha do enorme iceberg que eu sou, que a vida me tornou, mas para quê tentar dizer? elas não vão ouvir e só terão mais motivos para o escarnio e deboche que essa internet suja empurra para que pessoas como essas fazem.
A vida segue, tenho 2 pernas para caminhar contra maré, não tentando provar para A que falou de B o que é certo, mas tento provar para mim que tudo que vivi até aqui foi por algum motivo. Evolução, evoluir a mente, usar a cabeça não só o pau.
Hoje carrego mais que a fé, carrego o amor pelos meus sobrinhos que são as coisas mais puras que tenho ciência, carrego o amor da minha dog (porque ela sabe amar e demonstrar seu amor por mim todos os dias, mesmo sendo um tanto amarga), carrego o amor dos meus amigos que são meu coração pulsante fora do meu corpo.
Carrego amor e confusão dentro de mim. Carrego ódio e caos e não tenho vergonha disto. Carrego um perdão diário dentro do meu coração, para doar a quem me vira as costas e que mesmo devendo não se desculpa.
Carrego um pouco de loucura, sou uma louca que pula em galho em galho atrás apenas do amor mais sincero que tentei sentir por toda minha vida.
As lacunas que tenho, jamais serão preenchidas, mas sou um ser pensante que tenta evoluir com todos os erros.
Estou em qualquer confusão mais próxima.
E estou em qualquer choro embrulhado em lagrimas e mais lagrimas.
Que o rumo de minha vida se torne mais tranquilo daqui para frente, que eu encontre o amor em cada ser que anda ao meu lado pela vida.
E a vida? ela vai continuar, mesmo eu sofrendo, me auto destruindo.
Então, logo é melhor eu passar por ela sorrindo como sempre, dançando pra rir de mim e esquecendo as amarguras que me dilaceram a cada instante de recaídas.

E a felicidade? eu a vejo nos olhos dos meus amigos, minha familia, minha dog e principalmente dos meus pequeninos.

sábado, 29 de março de 2014

Sua cor.

Tudo parece um tanto como uma obsessão.
Sinto seu cheiro por todos os lugares, sinto sua presença na minha casa.
Mudei os móveis de lugar pra não te ver ali, trocando de roupa.
Lagrimas..
Desde a ultima vez que senti um pouco disso pensei jamais sentir algo parecido.
E agora, minha mente voa longe quase sempre, minha mente voa pra cor linda da sua pele.
Lembro bem dela do lado da minha, amarela, sem graça, nua do seu lado.
O jeito que você acarinhava a minha cabeça, nem o grande amor da minha vida fazia como você. Como tudo que você fazia tão perfeitamente.
Hoje somos estranhos um pro outro, e eu sinto saudade daquele bate papo, daquela pressa toda de tirar a roupa e do seu pensamento "contraiu as pernas, ih! La vem"
Era assim, bem assim.
Se vou conseguir ter outra pessoa dentro de mim novamente? Não sei, eu me tranco pro mundo quando uma dor é tão grande. Estou aqui trancada pra vida, com falta de você

segunda-feira, 24 de março de 2014

Carta para você (parte II)

Não sei por onde começar a tentar tocar um tanto que seja o seu coração. Só sei que menti pra você durante esses dois meses e tenho lutado por uma conversa digna de pessoas maduras. Talvez seu orgulho seja maior ou até a sua raiva ou falta de interesse nas minhas palavras o que vejo como absolutamente algo normal.
Menti, quando dizia insistentemente que não estava apaixonada ( e sei que sabe que eu estou) mas pra mim, uma pessoa que priva SEMPRE pela sinceridade eu prefiro parecer ridícula e te dizer.
Não sei porque você, se mal te conheço e quando não conhecemos alguém nós nos apegamos ao que QUEREMOS ver. E eu vi uma cara totalmente fechado pro mundo e conhecendo um pouco da sua história de vida mesmo sendo por terceiros eu agiria da mesma forma, vejo um cara divertido até, engraçado, conquistador nato que sabe a quem chamar, sabe em quem chegar e sabe conquistar com as palavras certas.
E eu na quarta/ quinta vez que pude ver isso me encantei, algo em você preencheu o vazio que existe em mim a tantos anos. Algo em você me conquistou e desarmou e bagunçou tudo que existia de concreto em mim (o fato de não querer ninguém, nem me envolver)
Eu senti medo disso: me apaixonar por um alguém que eu não conhecia, por um alguém que eu nem sei onde mora. Mais medo eu sinto agora, pela minha imaturidade, pela minha insegurança e penso (porra Caren, foi só uma transa, deixa de drama e viva sua vida longe desse filho da puta) mas a Caren de essência jamais seguiria esse script, a Caren de essência escreve, parece louca, age como uma pessoa que NUNCA teve amor e que pula de galho em galho mendigando isso. E isso é um tanto verdade.
Mas a Caren do script também é mutável, sofre por meses, anos mas quando diz pra si "acabou" ela nunca mais irá sequer lembrar dessa pessoa. Mas eu não quero isso, é uma briga de egos, de orgulhos, é tudo muito confuso.
A Caren de verdade é uma mulher de 27 anos que mora sozinha desde os 21, que acorda cedo pra trabalhar, que não pede um tostão a alguém, que tem o orgulho próprio, que ama presentear e que tenham algo que ela deu a alguém num quarto qualquer. É uma mulher que não liga se o homem é gordo, magro. alto, baixo, negro, ruivo, pobre ou rico ela gosta da essência, do que ele pode fazer por ela. Além de doce, tanto que isso a atrapalha em tudo, é carente, emocional, chora e chora MUITO com perdas, com finais.
É forte, não liga muito pro que dizem dela, mas algo ecoa por dentro martelando sua cabeça, pra ela se sentar na mesa de um bar com apenas amigos homens e conversar sobre videogame, cerveja, futebol não afeta em NADA sua integridade, sua feminilidade.
É honesta, sonha e quase cai da cama por isso, ama tudo, se apega a tudo.
E é essa Caren que agora lhe diz que está sim, apaixonada pelo que ela viu de você, pelo seu lado mais sombrio e que ela mesmo não querendo respeitou seu espaço, é essa mulher que não tem segurança nenhuma em sua aparência, que se acha a mulher menos interessante do mundo que diz francamente o que queria lhe dizer desde da ultima conversa que tiveram pessoalmente: eu quero você, não me importo como seja, não ligo com quem esteja, só quero que fique aqui comigo quando você quiser estar, por ser tão insegura que aceito tudo do jeito que você quiser, mas fique aqui comigo, porque eu quero você.
E a Caren de agora chorou por 3 dias, secou as lagrimas e foi pro mundo, carregando você e seus olhos que quando acorda ficam minúsculos.
E ela sente saudade do seu cheiro, do seu sorriso.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Muito além do sofá.

Esses dias tão completamente longos me fizeram pensar em como a minha alma precisa de cor, de calor e de sol.
Penso insistentemente em pegar o telefone e te dizer as novidades da minha vida, mas você não ouviria.
Minha cabeça roda e pensa quando mesmo sem querer eu te ignorava (não por mal) e o quanto você se interessava. Humanos, porque tão complicados, porque gostam tanto de jogos, porque gostam tanto de ser ignorados. (Pausa pro cafézinho da tarde e pro cigarro)
Não dá pra entender, eu uma mera mulher que tenta sem sucesso se esconder dentro de mim mesma.
Só sei que com o tempo todo esse carinho vai sumir aos poucos, sou assim.
Me lembro do nosso/meu sofá, enquanto fumavamos e tudo era leve demais, bonito demais, facil demais.
Hoje eu olhei e te vi, sentado fumando, olhando pra mim e rindo desse seu jeito engraçado.
Não vou te ligar, não vou te procurar e nem vou esperar você também me ligar.
Pois a vida anda meu amor, a saudade é grande, maior que seu sorriso, maior que a cor que minha vida pede, maior até que meu sentimento por você (é, eu disse sentimento) não vou esconder as coisas, não tenho mais 20 anos.
Tenho sim sentimentos, os dos mais bonitos e que você insiste em não aceitar por não querer, por ter sido magoado (como se eu não tivesse sido também) e desse jeito, você me faz sentir exatamente como você um dia se sentiu.
Mas a vida, tem dessas coisas.
Só quero as mesmas coisas de antes, todas elas além do sofá

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Areia movediça

Me sinto num grande dilema de vida, onde todos me dizem o que fazer, o que sentir, como viver.
Mas as pessoas não conseguem enxergar a minha essencia, o meu verdadeiro eu.
As pessoas me abandonam numa grande encrusilhada, onde eu sozinha preciso decidir onde ir. Mas pra onde eu devo ir?
Para onde eu devor correr, se todas as mãos me largaram no meio do caminho.
Conheço cada dia pessoas diferentes que nunca se envolvem no meu verdadeiro eu. Para onde será que o meu eu quer chegar.
Penso em você todos os dias, desde que levou minha alma contigo, não existe cigarro que complete essa dor. A dor da sua alegria estampada para mim, a sua alegria tão latente que debochadadamente sorri para mim com escarnio e furor.
Sinto falta de ser tão viva como fui.
Isso não é somente dor de amor, é dor da vida, dor de sentir falta de ser tão inteira e pronta pro que viesse.
Sonhei contigo, sonhei com o outro alguém que me apareceu e que não entende a dimensão do que ele sem querer me trouxe. Ele me trouxe um pouco de cor, de insegurança, de calor, de sorriso. Mas ele não me puxou para vida por razões que eu não consigo entender. Tudo entre nós desaba, como uma areia movediça.
Mas eu entendo, quem iria querer me dar as mãos?
Quem a essa altura da minha vida iria querer se tornar o meu sol, o meu amor?
Quem iria querer andar de mãos entrelaçadas a minha e dizer: vem que eu te seguro quando o mar tentasse me afogar?
Quem em sã consciência iria querer segurar meu barco cheio te tantas intensidades.
No final, acabo me lembrando das suas ultimas palavras que cravariam meu coração.
Sinto dor. Dor fisica, dor emocional.
Sinto tristeza e a maior solidão.
Sinto o minimo de esperança, de que tudo um dia ficará bem e que você terá sumido de vez do meu interior, de que uma vez por todas eu poderei dormir tranquila, dividido minha cama pequena com talvez um grande amigo que um dia você foi.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Carta para você.

Essa é uma carta para você, para o dono das minhas madrugadas em que passei em seus braços, vendo esse sorriso que reluz mais que diamante bruto.
À você, dono das minhas vontades, dono dos meus desejos mais escondidos que você descobre sorrindo para mim.
Você que tão pacientemente me acolheu e não se mostrou pra mim e lhe entendo, sei o quão duro é ser tão fechado para o mundo, tão fechado para mim que ando de braços abertos esperando uma silaba, uma frase.. mas não, você não diz.
Me assusto com a forma que tudo correu até aqui, desde aquela troca de olhares, a um beijo que me tirou o ar e até  aventuras num onibus qualquer (e eu dou risadas) porque parece que paira no ar que nos perdemos disso tudo, das nossas noites em que só olhares e movimentos bastavam.
Eu sei, eu ando tão problematica, e você sempre me dizendo que no fim vai ficar tudo bem, que me quer ainda, que não acabou.
Eu te sinto aqui e lhe digo que lhe quero. Não pra casar, nem pra me mandar flores, muito menos pra me pedir em namoro. Só lhe quero aqui, no meu universo, dividindo minhas dores que são enormes mas as alegrias tambem, os cigarros tambem, os beijos, as mãos entrelaçadas no ponto de onibus, as marcas no corpo, seu corpo perto do meu, seu carinho no meu cabelo, seu jeito de rir de mim seja la por qualquer motivo.
Te peço, vamos voltar a essas barbaridades todas de antes, essas nossas noites, eu te aceito do jeito que for, so volta pra ca onde é seu lugar pra eu te ver dormir mais uma noite que seja.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A necessidade do meu proprio ser.

Hoje acordei com uma dor nesse coração, a sensação de ser sempre sozinha me assusta, me tira do prumo, me tira o sono e me faz derramar lagrimas. A vida nunca me foi muito generosa, sempre corri atras dela e disse " olha só, eu vou conseguir" corri, ahhh como eu corri e bati com os dedos nas pedras do caminho e sempre parei pra chorar, sempre me esforcei pra me mostrar um alguém tão forte, mas não, eu não posso continuar mentindo pra mim. Mas nesse meio do caminho, uma mão me foi estendida, eu olhei em seus olhos negros e me senti segura, foi tanta segurança, tanto empenho.. Não consegui te manter por perto, e isso dói, dói não ter com quem dividir a dor que é ser só. Não vá pra nunca mais voltar, te peço perdão por estragar as coisas, te peço perdão por lhe envolver nessa teia que é minha vida, você deveria ser apenas meu divertimento, sem dor, sem essa dor que sinto agora. Te peço perdão por te mergulhar fundo demais, te peço perdão por todas as burradas que cometi, só te  peço, não me deixa, não me abandone como todas as outras pessoas. É ruim demais ser tão sozinha, é ruim demais não ter você pra me divertir nas madrugadas e ver seu sorriso olhando pra mim. Não me deixa.

sábado, 25 de janeiro de 2014

O sonho

Ela se despediu, passou as mãos nos cabelos, secou os olhos e disse-lhe adeus.
Seu olhar era vago e triste, fundo e vazio.
Ele olhava pra ela sem entender o porque de tanto amor, de tanta admiração e respeito por ele.
E ela ao se despedir pensava no vazio que sentiria sem suas mãos, sem seu sorriso para preencher sua casa vazia, vazia até o conhecer.
Uma hora isso ia acontecer, ela pensou..
Mas ela não sabia que seria tão depressa e doeria tanto assim seu coração. A sua perda doeria qualquer coração.
Acordei as 5:20 da manhã com esse sonho, será um aviso sonoro de que preciso tomar cuidado com meu coração?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Você.

Seus olhos de um brilho de um punhado de diamantes, seu sorriso que me confunde e me funde ao seu mundo, seu misterioso mundo de não querer me contar.
Esse misterio que me faz querer lhe desvendar.
Paro e me pego pensando em ti, no seu modo de agir e de sorrir pra mim com os olhos e o coração e isso me tira o ar, me tira do prumo.
Seu suor que ficou em minha cama junto com a lembrança do meu coração que palpitava de estar ali te vendo dormir, te vendo sorrir só pra mim, no nosso jogo de dois.
Seu carinho na minha pele arrepiada. Será que você se sente tão feliz como eu me sinto? Ou pensa que tudo está indo tão depressa como as nossas noites que se vão tão rapidamente? Tenho medo disso tudo tão bom mas tão enlouquecidamente pertubador.
Lembro do seu beijo que se encaixa tão perfeitamente ao meu.
Te quero as 3 da manhã de uma quarta feira que tinha tudo pra ser tão sem graça com um jogo qualquer na tv.
Ja sinto sua falta, das suas mãos nas minhas, da nossa cumplicidade no olhar.
Te digo que sou só sua, como eu queria acreditar que você também é só meu.
Te quero somente para mim, devo estar louca, só posso estar louca.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Quente.

2:30 da manhã, estou debruçada em seu peito, te olho dormindo e lembro do seu sorriso de horas atrás, sua pele embriagada na minha, suas mãos entrelaçam meu corpo que sedento implora por você.
Loucura, seus olhos vorazes olham nos meus: movimentos. Sua risada de satisfação, e por dentro meu agradecimento por me fazer sentir mulher, por poder sentir você aqui. Você deitado ao meu lado: calor, cor e suor. Sua boca que cala a minha num tom só teu. Vai e vém. Te resumo em uma palavra só: quente. Mais quente que o sol de 40° do rio de janeiro me junto a você, mãos, pés, pernas, umbigo, calor e (...) gosto quando mexe no meu cabelo, quando aperta meu peito contra o seu, quando me sorri com os olhos, quando fuma um cigarro após a melhor pausa do cigarro mais desejado. calor, encaixe, sua pele, seus olhos e (...).