Me sinto num grande dilema de vida, onde todos me dizem o que fazer, o que sentir, como viver.
Mas as pessoas não conseguem enxergar a minha essencia, o meu verdadeiro eu.
As pessoas me abandonam numa grande encrusilhada, onde eu sozinha preciso decidir onde ir. Mas pra onde eu devo ir?
Para onde eu devor correr, se todas as mãos me largaram no meio do caminho.
Conheço cada dia pessoas diferentes que nunca se envolvem no meu verdadeiro eu. Para onde será que o meu eu quer chegar.
Penso em você todos os dias, desde que levou minha alma contigo, não existe cigarro que complete essa dor. A dor da sua alegria estampada para mim, a sua alegria tão latente que debochadadamente sorri para mim com escarnio e furor.
Sinto falta de ser tão viva como fui.
Isso não é somente dor de amor, é dor da vida, dor de sentir falta de ser tão inteira e pronta pro que viesse.
Sonhei contigo, sonhei com o outro alguém que me apareceu e que não entende a dimensão do que ele sem querer me trouxe. Ele me trouxe um pouco de cor, de insegurança, de calor, de sorriso. Mas ele não me puxou para vida por razões que eu não consigo entender. Tudo entre nós desaba, como uma areia movediça.
Mas eu entendo, quem iria querer me dar as mãos?
Quem a essa altura da minha vida iria querer se tornar o meu sol, o meu amor?
Quem iria querer andar de mãos entrelaçadas a minha e dizer: vem que eu te seguro quando o mar tentasse me afogar?
Quem em sã consciência iria querer segurar meu barco cheio te tantas intensidades.
No final, acabo me lembrando das suas ultimas palavras que cravariam meu coração.
Sinto dor. Dor fisica, dor emocional.
Sinto tristeza e a maior solidão.
Sinto o minimo de esperança, de que tudo um dia ficará bem e que você terá sumido de vez do meu interior, de que uma vez por todas eu poderei dormir tranquila, dividido minha cama pequena com talvez um grande amigo que um dia você foi.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Areia movediça
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