terça-feira, 20 de julho de 2010

E os dois ficaram ali,na poesia.

Depois de tanto não pensar,logo ela se deu conta que não morreu.
Só adormeceu.
Mas ela não quer,não quer
de novo.
Logo sente um surto doido e dana a se achar a menina mais forte e impetuosa desse mundo.
Ela queria o violão que vendeu de volta,mesmo não sabendo o dedilhar ela queria de volta,se o tivesse ficaria horas ali tentando um dó.
Mas nesse momento as mão estão entre as pernas e ela repete pra si"Não,
de novo não"
Mas é tarde,já é tarde.
Quando algo adormece acorda e acordou.
Ela faz uma xícara de café bem forte,ouve suas canções
recém descobertas e vaga.
Ela só queria isso pra si,só queria que gostassem assim dela.
Mas ela sabe que isso é algo meio
impossível e pede a Deus pra acabar.
Pega seu caderno,escreve e escreve.
Escreve sonhos que queria... lá vai um trecho.
" E ele então apareceu,com aquele sorriso de jardim,com aquele beijo de chuva e aquele abraço magistral.
E ela sumiu nele,ela se sentiu acompanhada das coisas mais lindas desse mundo,e ele ali parado sem entender o porque de tanto e tanto,e os dois ficaram ali na poesia."
É eles ficaram ali nas folhas molhadas e na poesia vazia.
Ela acendeu seu cigarro,fechou caderno e ficou ali até sol nascer.

Um comentário:

  1. Um pouco triste quando fica só no papel... mas este sempre acaba cumprindo bem o seu papel de conforto.


    abs

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