Ahhh ele trouxe sonhos, cores, sonhos de coisas boas.
E ela quer se mostrar do infinito, nu, cru.
O sorriso que era meia boca está escancarado e ela não tem mais medo,acho que nele ela achou um refúgio.
Ela sai,anda no jardim,faz chá,colhe as flores e ele vem e o perfume dele invade tudo onde é verde, puro e encantador.
Ela com a maior das emoções,disfarça, se encolhe, guarda os espinhos que já mostrou e nem se dá conta que é tarde.
E ele naqueles olhinhos infantis com a barba rala por fazer, com cheiro alecrim, hortelã se misturando num sorriso maroto infantil e malandro que só ele sabe dar e a desarmar.
Ele faz e parece fácil a desarmar e desmontar num jeito só.
Então ele pega seu violão a olha e toca até e ela cair de tanto sonhar.
Pega seu cigarro fuma, depois a toca, beija e abraça com o maior contentamento do mundo, como se só ali no abraço dela ele e sente feliz.
E o frio,a chuva do depois só encerra o "quase sonho" dessa menina.